Doações de órgãos que podem ser feitas ainda em vida
A doação de órgão é um ato de amor e solidariedade. Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e junto com ela é possível resgatar, além da saúde física, a saúde psicológica, renovando a esperança do paciente em viver com qualidade.
             Para compreender uma pouco mais sobre esse ato tão glorioso, 
separamos algumas informações a respeito da doação de órgãos realizados 
em vida.
Se tornando um doador de órgão em vida
             Para se tornar um doador de órgãos em vida é preciso passar por 
algumas etapas de avaliação, que incluirá uma história clínica 
detalhada, incluindo todas as informações de doenças anteriores. Além 
disso, a compatibilidade sanguínea entre o doador e o paciente receptor é
 primordial, e para essa comprovação é necessário realizar alguns exames
 específicos a fim de se obter um resultado satisfatório, ou seja, 
encontrar um candidato que apresente maior chance de sucesso 
pós-transplante.
                  Antes de o candidato passar pela avaliação clinica, é essencial apresentar alguns critérios que se seguem abaixo:
- Ser um cidadão juridicamente capaz;
- Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde;
- Apresentar condições de saúde comprovadas por um médico;
- Querer realizar a doação;
- Ser parente, de qualquer grau ou cônjuge. No caso de não possuir parentesco, a doação só será realizada com autorização judicial.
Órgãos que podem ser doados em vida
- Rim;
- Pâncreas;
- Medula óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue);
- Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%);
- Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais).
Pessoas que não podem realizar a doação
- Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular;
- Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contraindicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados;
- Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas;
- Pessoas com tumores malignos - com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero - e doenças degenerativas crônicas.
            A doação de órgãos é um ato de solidariedade e amor, porém, antes de 
realizá-lo é preciso apresentar condições de saúde comprovadas pelo 
médico.
Fonte:http://www.mundodastribos.com



 
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