quarta-feira, 7 de março de 2012


Acusados de assassinar prefeito em Imperatriz vão a júri popular



Durante esta terça-feira (6), a juíza Samira Barros Heluy, titular da Vara de Execuções Penais de Imperatriz, preside a sessão do Tribunal do Júri. No banco dos réus estão Antônio da Conceição da Silva e Edmilson Alves Brandão. Eles são acusados de participar do assassinato do prefeito de Imperatriz Renato Moreira. O crime aconteceu em outubro de 1993.
De acordo com os autos processuais, o prefeito Renato Moreira saiu de casa e dirigiu-se ao Mercado Bom Jesus. O prefeito entrou no mercado pelo portão lateral da rua Bom Jesus, quando foi surpreendido por dois tiros, disparados por um pistoleiro, que fugiu do local em uma bicicleta. Mais à frente, ele pegou carona em um carro que o esperava.

O motivo do crime teria sido a decisão do prefeito em quebrar o monopólio do transporte coletivo urbano, retirando vantagens da única operadora do serviço. Ainda segundo o processo, pelo menos dez pessoas participaram da morte de Renato Moreira. Salvador Rodrigues, que era vice-prefeito, foi julgado e condenado pelo júri popular a 18 anos e 9 meses de reclusão, mas ganhou o direito de recorrer da sentença em liberdade.
Sobre a participação dos réus no crime, suspeita-se que Edmilson Alves Brandão, também conhecido como Consol, teria alugado o veículo usado na fuga do pistoleiro, e Antonio Conceição da Silva teria sido o autor dos disparos. No próximo dia 13, Geraldo João da Silva, outro envolvido no caso, também irá a julgamento.
Esses julgamentos fazem parte das reuniões extraordinárias do Tribunal do Júri Popular. Até o mês de abril, serão três reuniões, totalizando 27 júris. Os julgamentos devem ocorrer em Imperatriz e em Davinópolis, termo judiciário.
Fonte : Ascom/CGJ

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